Resenha: João e Maria (Neil Gaiman) e Nós (David Nicholls) + Sorteio

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Tem resenha dupla e sorteio no vídeo de hoje, então prestem bem atenção e vejam tudinho para não perder nenhuma informação.

Resenha de Isla e o Final Feliz

Serão dois ganhadores, que receberão os seguintes prêmios:

#1

  • Nós, David Nicholls
  • João e Maria, Neil Gaiman
  • Isla e o Final Feliz, Stephanie Perkins

#2

  • Nós, David Nicholls
  • João e Maria, Neil Gaiman

Regras: 

  1. Estar inscrito no canal do Olhando por aí;
  2. Participar do sorteio neste link.

Lembrando que para participar do sorteio é preciso ter endereço de entrega no Brasil!
Quem fará o envio será a editora Intrínseca (nossa parceira). O prazo para resposta após o resultado do sorteio, que será dia 30/11 é de 2 dias úteis, portanto, fiquem atentos para não perder.

Boa sorte a todos! 😉

Beijos! ♥

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Resenha: Desventuras em série #8- O Hospital Hostil – Lemony Snicket

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ATENÇÃO: Essa é a resenha do segundo livro da série, se você ainda não leu o primeiro , o segundoo terceiroo quarto, o quinto, o sexto e o sétimo e não gosta de spoilers, talvez não seja uma boa ideia ler essa resenha. Estejam avisados 🙂

As crianças Baudelaire agora são foragidas, após terem sido, injustamente (e o que não é injusto com elas nesta série?), acusadas do assassinato do Conde Olaf – que de morto não tem nada. Sendo assim, o livro O Hospital Hostil sai da fórmula já conhecida dos volumes anteriores e cria uma nova maneira de contar a história. Agora os irmãos estão a própria sorte e não podem mais contar com a ajuda (ou não) de um tutor.

Sozinhos e perdidos, os irmãos embarcam com um grupo de voluntários malucos para um hospital pra lá de estranho, mas com uma biblioteca imensa e que parece esconder segredos sobre o incêndio na casa dos Baudelaire.

Devido às evidências discutidas na página nove, os peritos agora suspeitam que possa haver de fato um sobrevivente do incêndio,mas seu paradeiro é desconhecido.

Uma das coisas que eu adoro na série é a quantidade de referências externas e o tanto que os livros são importantes em toda a história. Nessa fase da trama finalmente os mistérios começam a ter respostas e começamos a entender o que de fato está acontecendo.

É interessante perceber que agora o Conde Olaf – um dos vilões mais carismáticos que já conheci – aparece menos, mas não perde sua importância na trama. Ele está sempre presente através de seus assistentes, comandando tudo como um maestro maléfico por trás dos panos.

Mais um livro incrível e se, por acaso, você ainda não começou essa série e está lendo essa resenha assim mesmo, vá ler logo e você não se arrependerá.

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Resenha: Minha professora é um monstro! (Não sou, não.) – Peter Brown

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Cada vez fico mais impressionada com os lançamentos infantis da Intrínseca. Mais um livro lindo, de capa dura, grande e super colorido. Fiquei apaixonada só de olhar. Assim que o livro chegou já corri pra sentar e ler com o Antonio, que ficou encantado com os desenhos.

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O livro conta a história de Beto, um menino que anda tendo problemas com sua professora na escola. A questão é que a senhora Kirby é muito rígida e até mesmo grosseira em alguns momentos. Isso deixa Beto um tanto desmotivado e ele tem cada vez mais atitudes que provocam a ira da professora.

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Um dia, porém, passeando no parque, ele encontra a professora e eles se veem obrigados a iniciar uma conversa, que parece desconfortável para ambos. Um incidente acontece e eles se conhecem melhor.

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De forma lúdica, Peter Brown aborda um tema muito importante e que me interessa muito como mãe e como pedagoga: a relação entre professores e alunos. Aqui, vemos um caso em que a professora é abusiva (sim, gritar em sala de aula é abusar da autoridade de professora), mas que – ao contrário do que pensa seu aluno – é uma pessoa como qualquer outra. Vemos também um aluno desrespeitoso com as regras e que não se interessa pela escola. Há muito o que se discutir, mas esse certamente é um excelente livro para crianças em idade escolar e para professores de todas as idades. Acho que, inclusive, vale levar para a sala de aul e discutir o tema com os alunos.

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Resenha: Para onde vai o amor? – Fabrício Carpinejar

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Como expressar amor à primeira “lida” por um livro? ♥ Desde que li Não atravesso a rua sozinho que ando apaixonada pela escrita do Carpinejar. Neste livro de contos, temos diversos pequenos contos sobre o amor. Especialmente sobre o amor entre casais, mas também sobre outros tipos de amor.

O Carpinejar tem um dom especial de conseguir ser delicado e sentimental às vezes, mas com uma certa dureza de quem já viveu muitos amores e conhece bem das dores que esse sentimento pode nos trazer.

Se o amor bate em nossa porta com cara de amor, não atenderemos, fingiremos que não é conosco.
Se a mulher de nossa vida despontar com jeito de mulher de nossa vida, não aceitaremos. Complicaremos a conversa. Seremos grosseiros, prepotentes, soberbos, não escutaremos até o fim.
Se ela aparecer dedicada, afetuosa, decidida, disposta e romântica, pensaremos que é uma farsa.
Preferimos um amor mendigo, acabado, arrasado, infiel, que nos arraste para sua destruição.
Optamos por um amor de esmola, um amor de sobras, um amor que nos faz mal, claramente egoísta e indiferente. Só pela miragem de que existe um salvador escondido dentro dele.
Abrimos a porta somente para quem não nos merece, enquanto quem nos merece jamais recebe sua chance.

Eu muitas vezes me senti tocada a ponto de me enxergar naqueles contos, de ver meus defeitos, meus erros no amor descritos por alguém que nunca me viu, mas que parece entender bem da minha alma. Esse é o sentimento que eu queria conseguir imprimir nessa resenha, mas sabendo que cada experiência é uma, aconselho vocês a experimentarem por si mesmos esse livro curto, mas repleto de sensações.

Escolhi dar quatro estrelas e não cinco apenas porque alguns dos contos não mexeram tanto assim comigo, mas certamente mexerão com pessoas que possuem diferentes experiências de vida.

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Resenha: Como a música ficou grátis – Stephen Witt

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Em Como a música ficou grátis, conhecemos os sujeitos principais da queda dos CDs e do boom do MP3 e da pirataria online. Através dos olhos do jornalista e maníaco por downloads de música pirata, Stephen Witt, vamos descobrir como o download passou a ser o padrão na hora de ouvir música (cenário esse que está mudando, com serviços como o Spotify e o Rdio, entre outros).

Motivado por sua curiosidade jornalística, Stephen resolve procurar saber quem faz os uploads das músicas para a internet e têm uma surpresa ao descobrir que, ao contrário do que ele pensava, as músicas não eram carregadas para a internet por pessoas aleatórias espalhadas ao redor do mundo, mas por uma organização iniciada no  saudoso IRC, a RNS. Por trás dos uploads da RNS nós vamos conhecer Dell Glover, o chamado paciente zero da pirataria. Dell trabalhava em uma fábrica da Universal e vazava todos os grandes lançamentos para a internet antes das datas oficiais de lançamento nas lojas, causando prejuízos absurdos.

A criação da MTV em 1981 marcou o fim do rock cujo objetivo era produzir bons álbuns e o ressurgimento do pop voltado a singles de sucesso.

Mas para que Dell pudesse atuar, foi necessário que o .mp3 surgisse. Antes do MP3, um álbum tinha cerca de 700 Mb de dados, muita coisa para uma época em que a internet disponível era extremamente lenta, se comparada a dos dias atuais. Por trás do MP3 temos outro personagem dessa história, Karlheinz Brandenburg, um alemão pesquisador do Instituto Fraunhofer. Brandenburg, junto com sua equipe cria o algoritmo do MP3 e todo um sistema para que ele desse certo, apesar das rejeições do MPEG (órgão que determina os padrões a serem utilizados em áudio e vídeo), um conversor (que converte CDs em MP3), um player de MP3 para computador e, depois, até um mp3 player portátil.

“Você matou a indústria fonográfica!”

Ao mesmo tempo, vamos acompanhar Doug Morris, um grande executivo da indústria fonográfica, especialista em produzir sucessos e que vê seu império caindo aos pés da pirataria online. Por trás dessas três tramas, acompanhamos o desenvolvimento pessoal e profissional desses três personagens e o crescimento da internet.

O livro é extremamente informativo e interessante, não consegui parar de ler até chegar ao fim e entender como tudo ia terminar. Para quem, como eu, acompanhou o boom da internet nos anos 90, ainda tem o bônus de rever esse momento tão marcante e que, certamente, modificou a história da humanidade em muitos sentidos!

Ficou curioso? Aqui tem uma entrevista que a Editora Intrínseca fez com o autor, está bem legal e tem até fotos dos personagens desse livro.

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Resenha: Bebês Submarinos – Seth Casteel

 

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Seth Casteel é o mesmo fotógrafo de Cachorros Submarinos e Filhotes Submarinos, livros esses que sempre quis, mas que ainda não tive oportunidade de ter em minhas mãos. Vi diversas fotografias deles online e amei por motivos mil: a fotografia perfeita, os cachorros fofos, piscinas ❤

Assim que vi que o autor havia lançado uma versão com filhotes humanos bebês, pedi logo para a Intrínseca e não tenho do que me arrepender. Como vocês podem ver nas fotos que selecionei aqui, as imagens são fofas de doer!

IMG_1351 IMG_1352 Como resistir??? *-*

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Não fotografei todas as páginas por motivos óbvios – vocês precisam ver esse livro – mas vontade não me faltou. No comecinho do livro, o fotógrafo e autor do livro explica o motivo pelo qual começou a fotografar cães na água e como foi um caminho natural fazer isso com bebês. O livro alerta para os riscos – com crianças e animais – de afogamento em piscinas domésticas. Ele explica que isso, em geral, acontece porque os pais tem medo de levar seus bebês para aulas de natação e incentiva-os a fazer isso mostrando o quanto diminuem os casos de morte na água com crianças que tiveram aulas de natação.

Eu, que fiz natação na infância e que amo piscinas já queria colocar o Antonio em uma aula de natação, depois de ler esse livro fofo, já estou me programando pra fazer isso assim que o verão chegar!

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Fotos de todos os bebês em terra!

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Foto extra: foto do post do evento da Intrínseca, que achei que merecia aparecer aqui 🙂

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Resenha: Desventuras em série #7- A Cidade Sinistra dos Corvos – Lemony Snicket

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ATENÇÃO: Essa é a resenha do segundo livro da série, se você ainda não leu o primeiro , o segundoo terceiroo quarto, o quinto  e o sexto e não gosta de spoilers, talvez não seja uma boa ideia ler essa resenha. Estejam avisados 🙂

No sétimo volume da história de Violet, Klaus e Sunny os órfãos passam pela cidade de C.S.C. Após tantas frustradas tentativas de conseguir um tutor para os órfãos, os mesmos são colocados em um programa aonde a cidade inteira será responsável pela tutoria das crianças. Nesse volume, entendemos um pouco mais quem é Lemony Snicket. Lemony é um heterônimo de Daniel Handler, o verdadeiro autor da série, e é um personagem que aos poucos vai mostrando sua importância na história. É interessante que, quando se percebe que, por exemplo, as dedicatórias de todos os volumes contam um pouco dessa história “por trás da história” dá vontade de começar a ler tudo de novo para pegar os detalhes que ficaram no ar.

Com certeza você pegou este livro por engano, portanto por favor ponha-o de lado. Ninguém em juízo perfeito leria intencionalmente um livro sobre a vida de Violet, Klaus e Sunny Baudelaire, pois cada momento tenebroso de sua permanência em C.S.C. foi registrado nestas páginas de modo fiel e assustador.

O sarcasmo de Lemony ao narrar a história é sempre a parte mais divertida dos livros e o que me fez, logo de cara, já adorar a série. Ao longo da leitura, podemos perceber que o autor faz diversas referências que crianças normalmente não notariam (como a homenagem a Edgar Allan Poe no nome do enrolado Sr. Poe ou do detetive Dupin, que também é o nome de um detetive de Poe).

Ler e perceber as referências e os significados ocultos ao longo da história faz toda diferença. Nesse volume, a estrutura da história foge um pouco da que estamos acostumados e isso só beneficia o enredo e a trama.

Um livro infantil curto e divertido, mas plenamente capaz de agradar jovens e adultos também!

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Resenha: A Verdade é uma Caverna na Montanha Negra – Neil Gaiman

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Um anão cujo nome não conhecemos é o personagem central dessa trama de vingança, ódio e, também, amor. O anão começa esta narrativa em busca do salteador Calum McInnes que deverá, mediante pagamento, ajudá-lo a encontrar a Ilha das Brumas, uma ilha misteriosa que some e aparece e parece mudar de lugar. A ilha está envolta em um mistério, pois esconde um grande tesouro de um ouro que promete amaldiçoar quem quer que o leve. Calum concorda em levar o anão, desde que o pagamento seja feito em prata e assim começa a nossa história.

Indaga se sou capaz de me perdoar? Posso me perdoar por muitas coisas. Por onde o deixei. Por aquilo que fiz. Mas não vou me perdoar pelo ano em que detestei minha filha(…). Odeio a mim mesmo por isso, e nada pode aliviar essa sensação, nem mesmo o que aconteceu naquela noite, na montanha.

Enquanto caminhamos junto com os personagens em direção à ilha, podemos perceber que ambos não são sinceros em suas intenções e que ambos escondem segredos. Toda a história parece um conto oral, daqueles de antigamente, uma lenda, e ficamos todo o tempo esperando vir a “moral da história”, que não acontece, porque todo o tempo Neil Gaiman evita fazer juízo de valor das atitudes dos personagens. Um momento que me incomodou bastante na história foi quando eles se abrigam em um casebre. Não vou dizer exatamente o que acontece por lá, para não dar nenhum spoiler, mas a cena que se desenrola me incomodou profundamente.

– Está enganado. A verdade é uma caverna nas Montanhas Negras. Há somente um caminho até lá, e um caminho apenas. Um caminho árduo e traiçoeiro. E, se seguir na direção errada, vai morrer sozinho na montanha.

O desenrolar da história vai se desenhando aos poucos e conseguimos prever em certo momento o que vai acontecer, mas nunca imaginamos como vai acontecer. Nem todos os mistérios são revelados, mas ficam no ar para que a imaginação do leitor possa criar esses detalhes. O livro tem um ar sombrio, como o Coraline, também do Neil Gaiman, que li ano passado. Nunca li mais nada do autor, além desses dois livros (mesmo tendo O Oceano no Fim do Caminho faz tempo), mas parece que vai se desenhando um padrão do tipo de literatura que ele produz: sombria, bem feita e criativa.

 O incrível trabalho gráfico de Eddie Campbell (conhecido por ilustrar a famosa graphic novel de Alan Moore, Do Inferno), que criou cenas em quadrinhos além das ilustrações, que apareceram em 2010, durante o festival Graphic, em que Gaiman fez a leitura do conto acompanhado pelo Quarteto de Cordas FourPlay, com os desenhos de Campbell sendo projetados ao fundo.O livro não pode ser classificado como  graphic novel ou livro ilustrado, ele é ambos ao mesmo tempo. E é incrível.

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Resenha: Desventuras em série #6 – O Elevador Ersatz – Lemony Snicket

 

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ATENÇÃO: Essa é a resenha do segundo livro da série, se você ainda não leu o primeiro , o segundoo terceiroo quarto e o quinto e não gosta de spoiler, talvez não seja uma boa ideia ler essa resenha. Estejam avisados 🙂

Os irmãos mais uma vez são enviados a novos tutores, desta vez um casal Jerome e Esmé Squalor. Ela, super ligada na moda, precisa sempre estar na onda de tudo que é tendência (ou in, como ela mesma diz), por mais absurda que seja a mesma. E ele, apesar de não ligar para nada disso, acaba seguindo a onda para não contrariar. Aliás, tudo que Jerome faz é não contrariar. Os irmãos parecem estar sempre cercados de pessoas boas, porém apáticas, e vilões terríveis. Neste volume, o Conde Olaf volta a atacar, desta vez como um organizador de leilões de luxo e os irmãos, mais uma vez, precisarão convencer todos ao redor de que estão certos enquanto buscam pistas de seus amigos Quagmire.

Nos capítulos desta história, Violet, Klaus e Sunny Baudelaire encontram uma escadaria escura, um arenque vermelho, alguns amigos em situação desesperada,três iniciais misteriosas, um mentiroso com um plano sinistro, uma passagem secreta e refrigerante de salsa.

Escadas infinitas, garçons vestidos de salmão, um elevador misterioso, um leilão suspeito, quartos, cozinhas, salas e banheiros a perder de vista… isto é só um pouco do que você pode encontrar no sexto volume de Desventuras em série.

‘Ersatz’ é uma palavra que descreve uma situação em que uma coisa está fingindo que é outra…

Aqui, mais mistérios são desvendados e outros tantos surgem. Cada vez mais perguntas e nem tantas respostas assim. Por que faz isso, Snicket? Só para nos enlouquecer! E o senhor Poe… bem, este continua sendo um inútil mesmo…

É interessante ver a crítica do autor ao comportamento da nossa sociedade, que dá tamanha importância ao que está na moda, sem nem ao menos avaliar o que realmente vale a pena.

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Resenha: Tito, meu irmão e eu – Biagio D’Angelo

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Essa coleção de infantis da Edelbra é mesmo de matar. Segundo livro, segundo autor e a mesma sensação de que não dava para ser melhor. Ao contrário de Lulu, que tinha o texto em poesia, aqui encontramos o texto em prosa, narrado por um garotinho em meio às descobertas das perdas da vida. O que poderia vir a ser um livro pesado e triste, foi bem conduzido como uma narrativa leve e fofa. Li para o meu filho em três partes (os textos são um pouco mais longos e ele ainda é um bebê, fica cansado rapidamente), mas não resisti e tive de terminar de ler antes dele, para saber o fim da história.

Hoje, às sete e cinco da manhã, mochila pronta para a escola, tocou o telefone e chegou a notícia de que meu tio Jonas voou para morar com os anjos e os bem-te-vis.
É o segundo fato triste da minha vida.

Recomendo muito, especialmente se a criança perdeu recentemente algum parente ou animalzinho querido, o livro pode ajudar a introduzir uma conversa. O trabalho gráfico, mais uma vez impecável: o livro é de capa dura, com as páginas em papel tipo revista, mas mais grosso, todo colorido e ricamente ilustrado por Elma.

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