Quem acompanha o blog há mais tempo sabe que eu já havia lido esse livro ano passado, em outra edição, numa fase preciso-ler-tudo-do-john-green-agora. O irônico foi perceber que mesmo esse sendo meu livro favorito dele, foi o que me fez parar de ler John Green como uma desesperada (até hoje não li o que faltou, Will &Will). Mas acho que posso explicar bem o motivo: não quis que nenhum outro livro atrapalhasse a visão que tenho desse aqui.
Sempre achei que a releitura de livros que a gente gosta é das coisas mais prazerosas que podemos fazer. Reencontrar Miles, o General e a Alasca foi um prazer imenso e reviver essa história, que é forte e triste (como tudo que o John Green escreve) foi mais uma vez emocionante. Mas estou aqui falando da minha experiência de releitura e não contei para vocês do que se trata essa história.
Se ao menos conseguíssemos enxergar a infinita cadeia de conseqüências que resulta das nossas pequenas decisões.
Miles era um garoto meio nerd (como costumam ser os personagens principais de John Green) e sem nenhum amigo. Colecionador de últimas frases ditas por pessoas famosas, ele se cansa de sua vida entediante e vai atrás do “grande talvez” que o poeta François Rabelais diz em suas últimas palavras. Mudando-se para uma nova escola, Miles faz novos amigos e conhece uma garota-problema, Alasca. Alasca é misteriosa e um tanto depressiva. Uma garota linda, mas cheia de problemas que logo vira a vida de Miles de cabeça pra baixo.
Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante. Então, voltei para o meu quarto e desabei no beliche debaixo, pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu era a garoa e ela, um furacão.
Os capítulos do livro são uma contagem regressiva até um ponto X da história. Conforme esse ponto se aproxima, a vontade de descobrir o que é tão importante a ponto do livro girar em torno disso só faz crescer e, quando chega aqui eu leio cada vez mais depressa (mesmo sendo uma releitura e já sabendo o que era esse ponto, aconteceu a mesma coisa).
Enfim, é um livro de John Green, o que já diz que a narrativa é envolvente e que você não vai soltar o livro até o fim. A maioria dos leitores tem uma relação de amor ou ódio com esse livro – ou acham o melhor ou o pior (e pelos mesmos motivos). Posso garantir que a história é, minimamente, surpreendente. Ah, e essa edição com a capa igual a original ficou linda ❤
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